A Globo demitiu pelo menos 47 profissionais de jornalismo em um evento que ficou conhecido como “passaralho”. Entre os profissionais demitidos estavam Eduardo Tchao, Flávia Jannuzzi, Luciana Osório, Monica Sanches e Marcelo Canellas. A jornalista Leila Sterenberg também foi desligada da GloboNews.
Além disso, houve demissões em outros produtos do Grupo Globo, como o portal G1 e as equipes de editores do Jornal Nacional e do Fantástico.
A emissora se posicionou sobre as demissões afirmando que elas fazem parte de um processo de transformação e busca por eficiência e evolução. A Globo também demitiu dois chefes de jornalismo de suas filiais em Recife (PE) e Belo Horizonte (MG), Jô Mazzarolo e Marcelo Moreira. Além disso, foram cortados Elza Gimenes, Alba Mendonça e Arthur Guimarães, figuras importantes que trabalhavam nos bastidores.
A Globo demitiu Cléber Machado após 35 anos de contrato com a empresa. A demissão do jornalista aconteceu em meio a um processo de reestruturação do departamento de Esportes da companhia. Renato Maurício Prado, ex-repórter do SporTV, comentou a decisão da emissora de “demitir em etapas” e afirmou que acredita que haverá novas demissões.
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Cléber Machado foi contratado pela Record TV uma semana após ser demitido da Globo. Ele assinou o contrato com a Record TV em 30 de março de 2023 e vai comandar a transmissão das finais do Campeonato Paulista entre Palmeiras e Água Santa nos dias 2 e 9 de abril.
Antonio Guerreiro, vice-presidente de Jornalismo do Grupo Record, disse que “A chegada do Cléber para narrar as finais do Paulistão 2023 reforça ainda mais a transmissão de um campeonato que teve resultados superlativos em audiência e repercussão para os amantes do futebol. Com seu talento e originalidade, o espectador/torcedor pode ter certeza de um grande show no melhor estilo que o campeonato merece”.
